segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Lua como aquela

segunda-feira, 20 de setembro de 2010
Qualquer apaixonado dirá que não houve lua
como aquela.

Pois não há lua mais alta
e mais branca
que a lua que se desnuda,
em um beijo apaixonado.

E os novos amantes,
curiosos e descobertos pela luz da lua,
esticam em uníssono suas cabecinhas
para sonharem juntos da janela.

E ela então lhes devolve a nobreza,
e os corpos nus se arrepiam de candura,
pois afinal nunca jamais houve
uma lua mais lua como aquela.

2 comentários:

  1. Gostei muito do poema, Robson!

    É compassado, forte e provocante; um tanto sarcástico com a dor.
    Tem uma forma interessante, quase que brincando com os versos, ora unidos em quadras, ora soltos e únicos.

    Se fosse um soneto – e mesmo não sendo –, arrisco a denominar seu final, como uma ótima chave-de-ouro!

    beijo

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  2. muito bom o que vc escreve, tbm me considero um bom conselheiro.
    me add no msn ricardo.moreir@hotmail.com

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